A empresa Meta, responsável por plataformas como Facebook, Instagram e WhatsApp, enviou uma resposta aos questionamentos da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre o fim do programa de checagem de fatos em suas plataformas. A empresa enviou a notificação na noite de segunda-feira (13), dentro do prazo de 72 horas estipulado pela AGU.
A equipe da Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia (PNDD) analisará a resposta recebida e discutirá o assunto em uma reunião técnica nesta terça-feira (14).” A reunião contará com a participação de representantes dos ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Direitos Humanos e Cidadania (MDHC) e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR)
A AGU solicitou à Meta informações sobre as providências adotadas para combater crimes como racismo, homofobia e violência de gênero, além de proteger crianças e adolescentes e prevenir discursos de ódio. A empresa afirmou que fará a moderação de conteúdo a partir de Notas da Comunidade, semelhante ao que é feito no X (antigo Twitter)
A análise das informações fornecidas pela Meta será crucial para determinar os próximos passos do governo em relação à política de checagem de fatos nas plataformas da empresa.
“Recebemos o documento ontem, às 23h50, dentro do prazo estipulado. Agora, iremos proceder com uma análise minuciosa de seu conteúdo, adotando uma perspectiva técnica para compreender as implicações das mudanças no cotidiano das plataformas da Meta e seu impacto na vida dos brasileiros”, afirmou o ministro da AGU, Jorge Messias, à TV Globo.